.UM CONVITE E UM DESAFIO.

Desafiamos os nossos clientes, amigos, entusiastas de brinquedos, leitores ou simplesmente contadores de histórias a deixar aqui uma vossa história que nos fale sobre um brinquedo que ainda hoje recordem com saudade, ou outra qualquer que envolva brinquedos. Todos temos pelo menos uma. Enviem-nos as vossas histórias para que aqui as possamos partilhar. Estamos aqui também para os ajudar no esclarecimento de dúvidas ou questões que nos queiram colocar. Contamos convosco e esperamos a vossas histórias no email modelkitoeiras@sapo.pt Todas as histórias recebidas serão publicadas por ordem de chegada e de farão parte dos nosso Links
Quarta-feira, 7 de Novembro de 2007

O GATO SAPATO E O ZÉ SEMPRE-EM-PÉ

 
 
Esta é uma grande história
Sem reis nem princesas
Sem cavaleiros nem mesas
E sem a vaquinha Vitória
 
É a história dum gato
Elegante e delicado
Que vive numa caixa
E se chama Sapato
 
O gato tem um vizinho
Que também vive sozinho
Querem saber quem é?
É o senhor Sempre-em-pé
 
O senhor Sempre-em-pé
Tem um fato vermelho
Um chapéu de duende
E bigodes de coelho
 
O Gato Sapato de olhos verdinhos
Gosta de leite e caça ratinhos
Bebe depressa e guarda a tigela
Para o Zé não dançar com ela
 
O vizinho do gato
Não usa sapatos
Tem pés redondinhos
E dança sozinho
 
Tem dentro um guiso
Que toca baixinho
Se empurras o Zé
Bem devagarinho
 
Dá voltas e voltas sem nuca cair
Dança, balança, sempre a sorrir
E o Gato Sapato, olha deliciado
Fecha os olhinhos e fica a dormir
 
 6/10/07
Gentilmente escrito por Gata http://just-a-lazy-cat.blogs.sapo.pt/
publicado por modelkitoeiras às 15:04
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Quarta-feira, 24 de Outubro de 2007

O RATO DE CORDA

 
 
 
Numa casa pequenina, escondida numa parede, vivia feliz o ratinho Contente.
 
O ratinho Contente dormia numa latinha, que já tinha sido de conserva e balouçava suavemente num cachimbo, enquanto, lia o seu livro preferido.
O livro do rato Contente era muito colorido, falava de cidades, de outros países, falava de amigos e vizinhos, que viviam felizes.
 
E então o ratinho, por vezes ficava triste, porque viva sozinho, sem ninguém com quem falar e sempre que encontrava amigos, aparecia o gato e caçava-os. Uma vez foi uma borboleta, que coitada, mordida pelo gato ficou tão magoada que nem conseguia voar e quando se curou, voou para longe e já não quis voltar. Outra vez foi uma formiga, simpática e trabalhadora, mas o gato malvado, esticou a pata e pisou-a. E o ratinho Contente, ficou outra vez sem amiga.
 
Nessa manhã, o ratinho acordou assustado. Que grande barulho vindo do lado de lá da parede! O que estaria a acontecer? Devagar e com muito cuidado, espreitou pelo buraco e ficou espantado com o que viu: estavam a fazer obras!
Havia homens grandes por todo o lado, com escadotes, pás, vassouras, parafusos e berbequins. Que grande barulheira! Havia pintores com tintas e pincéis, electricistas com lâmpadas e fios e tomadas e até havia carregadores, que enchiam a casa de caixas pesadas e multicolores.
Que coisa tão estranha, pensou o ratinho, espero que não fechem o meu buraquinho!
E todo o dia e quase toda a noite o ratinho ficou a olhar para as obras, muito admirado.
Mas era pequenino e tinha acordado cedo e havia muito barulho e adormeceu….estava muito cansado!
 
E quando acordou, o ratinho Contente lembrou-se das obras e pensou, de certeza que foi um sonho”. Esfregou os olhos com cuidado e foi espreitar pelo buraco. E então ficou mesmo espantado!
 
As paredes da casa velhinha, tinham cores novas e alegres. O chão estava limpinho e nas prateleiras….havia milhões de brinquedos de todos os tamanhos!
Havia bonecas com vestidos de seda, princesas de calças de ganga, soldadinhos de chumbo e foguetões, astronautas, mergulhadores, trapezistas e tambores, carros de corrida, arco-íris de mil cores, gelados, pipocas, caixas de magia e de inventores!
 
Que pena, pensou o ratinho, que entre tantos brinquedos não haja um amigo…e saiu do buraco, para os ver de mais perto. E, ao pôr o pé no chão colorido da loja, alguém o empurrou, com tanta tanta força que o ratinho caiu. Assustado, pensando que era o gato, voltou depressa para o buraco. Mas queria muito ver os brinquedos, e voltou a sair, apesar de ter medo. 
 
Pé ante pé, a olhar para todo o lado, o ratinho Contente voltou ao chão encerado. E de novo, zás, foi empurrado e caiu para trás. Mas desta vez viu uma sombra, que não podia ser de gato, porque era muito pequena.
 
E perguntou, valente : - Quem se esconde e me ataca?”
E detrás duma caixa, encostada a um canto, saiu um focinho.
- “Sou eu ratinho, mas não te queria assustar. Só queria brincar contigo.”
- “Mostra-te, por favor.” Disse o ratinho Contente. “Não precisas de ter medo.”
E então, muito devagar e com as patinhas a tremer, apareceu por detrás da caixa….um ratinho de corda!
 
- “Oh!” Disse o ratinho Contente. “Quem és tu?”
- “Sou um rato de corda, mas estou avariado, ando sem parar e nunca me calo.”
- “ E tens casa para morar?” perguntou o ratinho Contente
- “Não, nem sei o que isso é”
- “Então” disse o rato Contente, “é um sítio onde estás seguro e quente e onde podes dormir sossegado, porque o gato lá não chega.”
 
O rato Contente explicou tudo muito bem ao Rato de Corda, e ofereceu-lhe a sua casa, e desde esse dia, vivem os dois muito felizes, numa casa pequenina, escondida numa parede. Dormem numa cama de lata de conserva e balouçam devagar num cachimbo, enquanto o rato Contente canta e o Rato de Corda dança, e já nunca estão sozinhos, porque encontraram um amigo.
 
7/10/07
gentilmente escrito por Gata  http://just-a-lazy-cat.blogs.sapo.pt/
 
 
 
 
publicado por modelkitoeiras às 15:03
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Sexta-feira, 19 de Outubro de 2007

MEMÓRIAS DE UMA INFÂNCIA ÀS CORES

>
> Nunca gostara de brinquedos, brinquedos daqueles que já vêm com a estória
> toda, que reservam pouco espaço à criatividade, uma vez ofereceram-lhe um
> camiãozinho roxo, achou que era diferente, tinha boa cor para ser
> ambulância, seria visível ao longe. Retirou-lhe as rodas, na sua imaginação
> o camiãozinho deslizava para ser mais veloz que os outros veículos. Foi útil
> várias vezes até daquela que a boneca Tucha assumiu ser Maria Antonieta e
> acabou decepada para não se armar em grande! Tinha um cesto de verga, que
> por algum tempo teve em cima uma minúscula tartaruga a habitar uma tina; era
> um cesto alto, debruçava-se para apanhar os brinquedos do fundo, e isso era
> a verdadeira diversão, redescobrir os brinquedos, quantas vezes no fim do
> cesto vazio o encheu de novo, não tinha mesmo muita paciência para brincar!
> Sempre detestaria críticas infundadas e sempre que lhe diziam ‘ vais
> desarrumar tudo’ era meio caminho andado para já nem tocar no cesto. Outras
> vezes, só sabiam depois, com tudo cá fora, subornara o canário com um pedaço
> de maçã, para não lhe denunciar a presença.
> Gostava mesmo era da bicicleta, vermelha reluzente, era uma chatice para a
> deixarem levá-la para a rua… ia à oficina ao lado encher os pneus, onde
> existia um pastor alemão assustador chamado King. Do outro lado da rua, o
> rival do King, o Lord, quando passava de bicicleta, o King ladrava e o Lord
> rivalizava, mas mesmo solto nunca atravessou a estrada, era um cordial
> confronto de titãs.
> O Lord e o King tornaram-se seus amigos, o King gostava de uma festa perto
> das orelhas arrebitadas, nunca perdia a pose altiva, mas apreciava a ousadia
> do toque, era senhor do poder que detinha nas atentas mandíbulas. O Lord
> onde quer que estivesse vinha de mansinho, e deitava-se, olhando
> desconfiado, enquanto via meter uma moeda, daquelas de 5 escudos que tinham
> uma caravela, na máquina das bolinhas das pastilhas elásticas, o safado do
> cão percebia bem que se saísse uma azul era motivo de maior felicidade.
> Teve tardes de pintar os Topo Gigios que saíam na lata de Coqui, com
> aguarelas, depois lavava-os novamente para ficarem brancos: gostava de loto
> e do arco, do dominó e da bota botilde, do pau-queimado e de uma massa
> pegajosa verde que se guardava num barrilinho, dos berlindes e do pião que
> nunca aprendeu a rodar, de brincar às escondidas e esconder-se no prédio das
> escadas estreitas. Dos jogos ainda recorda as cores. Gostava de correr, um
> dia caiu no chão e não se levantou, foi a primeira vez na vida que ficou
> inconsciente, um tropa apressado para o fim de semana de colo de mãe,
> provocou o embate, valeu-lhe um olho negro e umas cantilenas da avó sobre
> teimosia… Não haviam ovos kinder com surpresas lá dentro, mas haviam os
> chocolates Regina de morango e ananás, os bonecos natalícios de papéis
> coloridos e brilhantes, as célebres bombocas e o Circo só no Natal e de
> preferência no Coliseu de Lisboa. Agora há de tudo mas já nada se sabe
> querer. A felicidade residia num prato de cereais com muito chocolate e os
> desenhos animados preferidos na televisão.
> Esfolou muitas vezes os joelhos, e detestava tanto chorar como
> desinfectá-los, conserva uma cicatriz de memória desses tempos em que
> recusava as sulfamidas e pintar os joelhos com mercurocromo. Partiu a cabeça
> na chaminé de pedra da avó, mas nunca mais se esqueceu que no posto médico
> enquanto estava na maca virada para baixo para lhe coserem a cabeça, a avó
> lhe deu um cachimbinho pequeno colorido que era de rebuçado, nunca mais
> partiu a cabeça e nunca mais encontrou cachimbos daqueles.

gentilmente escrito por http://trampolim.blogs.sapo.pt/

publicado por modelkitoeiras às 14:57
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Domingo, 14 de Outubro de 2007

O MEU FOGÃOZITO!!!

 

São tantas as histórias que poderia contar!
Abri na minha mente a gavetinha das recordações onde as tenho guardado, porque umas são alegres e felizes, outras tristes e vazias.
Então abro com cuidado para que estas últimas não saltem cá para fora e me apaguem com o seu azedume todas as outras que indubitavelmente foram muitas mais...
Sou a terceira de dez irmãos e recordo as nossas brincadeiras, correrias, discussões e, porque não, alguns safanões.
Mas no meio de tantos brinquedos, bonecas, jogos, eu sei lá mais o quê, o meu coração sente ternura e saudade dum pequeno fogão de ferro a valer, que a minha mãe me deu, foi comprado numa feira em Famalicão, e eu nunca vou esquecer, que a feira era ás quartas feiras e que andei a namorá-lo muito tempo! Ia sempre a essa feira com a minha mãe, que julgo ainda hoje se realiza, mas nada que se compare com aquele tempo,  mas o  fito  era isso mesmo... conseguir aquele fogãozinho e pintainhos, mas esses daria outra história!!
 
Era nele que fazia as pequenas refeições de faz de conta mas a sério, entenda-se,  com os ingredientes que tirávamos da dispensa da mãe e outros que colhíamos directamente da quinta e que tínhamos ali à mão, coisa que eu também adorava, era pegar numa cesta e ir às compras, ou seja ia directamente socalco a socalco colher o que iria cozinhar, e lá tínhamos de tudo um pouco! Uma delícia da natureza !Que saudades!
Tínhamos uma casinha pequenina e simples construída para nós na “Casa de Santiago”, a nossa pequena quinta onde passei os melhores anos da minha meninice.
Construíram-na para nós e era tal qual uma casa de bonecas, tão gira, com duas janelas que tinham cortinas, uma porta, e tinha um telhado com chaminé e tudo, simples mas airosa!
Ali era o nosso mundo dos sonhos e fazia lembrar uma casinha de Liliput,  das viagens de Gulliver de Jonathan Swift, nunca irei esquecer!
Esse fogãozinho que acendíamos com caruma dos pinheiros, pequenas pinhas e cavacos de lenha seca, era um portento nos cozinhados...
Ovos mexidos, arroz branco feito com manteiga , caldo verde em que as couves mal cortadas mais pareciam umas galegas esfarrapadas mas o sabor esse era especial!
Engraçado que sendo eu uma maria rapaz, gostava de me acercar daquele fogãozinho que me fazia sentir já crescida, mulher feita, tipo fada do lar, com dotes e jeito para os petiscos. Então brincávamos com ele, e servia para fazer refeições ligeiras, as possíveis, uns dias era restaurante, outros um hotel onde só servíamos pequenos-almoços e lanches, imaginação era coisa que não faltava, até porque os clientes eram muitos, e servia de abrigo quando a chuva não nos deixava andar cá fora para outras brincadeiras!
Os anos passaram, e para mim o fogãozinho perdeu-se no tempo ou talvez na sucata quiçá!
Tudo passou...
Então fecho os olhos e o odor dos meus cozinhados de menina misturam-se com a brisa das matas e dos pinheirais, entram no meu subconsciente e eu sinto-me lá junto ao meu fogãozinho...e assim esse passado maravilhoso continua vivo dentro de mim!
Até sinto alguma coisa a crepitar. Será o meu fogãozinho a acender - se ?
Que tal uns ovinhos mexidos?!
 
gentilmente escrito por http://www.kuska-amaromar.blogspot.com/
publicado por modelkitoeiras às 00:30
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Terça-feira, 9 de Outubro de 2007

AS SAUDADES DAQUELA BONECA

(Não resisti a este convite...  Os brinquedos e as crianças é algo fantástico, que 
ainda hoje me deslumbra.
Muitas vezes sinto impulsos, especialmente quando entro em lojas de brinquedos, de me
sentar ali mesmo no chão a brincar..
Não conheço o espaço, mas fiquei curiosa...Desejo felicidades para o mesmo (e talvez
possam colocar no blog mais informações sobre o mesmo).
Então aqui vai a minha história )

AS SAUDADES DAQUELA BONECA

 

 

.....« A menina chorava convulsivamente...

-Vá lá não chores, olha vou-te comprar uma boneca nova, quando chegarmos ao nosso destino.

Mas o choro não parava, nem com promessas de brinquedos fantásticos...

A mãe pegou na pequenina ao colo até ela adormecer, mas era um sono agitado o da E.,
interrompido com pequenas interpelações de um novo choro que se avizinhava...

Quando aterrassem em Angola a primeira coisa que iria fazer era comprar uma nova boneca à
E. . A mãe estava convicta que quando a menina tivesse a nova boneca no colo a lembrança
da que tinha deixado em Lisboa, iria desvanecer-se, tal como o seu choro.

Voltou a abanar suavemente a menina e espreitou pela janela, Luanda aparecia finalmente
por entre as abertas das nuvens...

Já se tinham instalado há uma semana. Estava neste momento num dos correios de Luanda a
colocar uma carta, para dar notícias a uma das suas irmãs.

Uma das frases da carta fazia-a sorrir, especialmente pelo impacto que tal teria na sua
irmã.

«.... L. preciso que vás a minha casa e me envies por encomenda a boneca que ficou
esquecida em cima da cama da E. . Há quase uma semana que ela não dorme e passa os dias a
choramingar pela boneca...».

Tinha voltado aos correios levando pela mão a E. e de acordo com as suas contas, uma vez
que já tinha chegado o avião de Lisboa, a encomenda que esperavam já cá devia estar...

Quando chegaram a casa desembrulharam a encomenda, E. saltitava em seu redor expectante,
com os olhos a brilhar de felicidade...

Quando colocou a boneca com um olho torto, sem um braço e sem pernas no colo de E., a
alegria e felicidade extravasava na menina... não conseguiu deixar de gargalhar...

««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««

(O «mistério» e «magia» que unem as crianças e os seus brinquedos é algo único , que apenas
está presente no seu mundo de crianças e que é completamente intransponível para os
adultos.
Aquela menina era a JE »  

 

gentilmente escrito por  http :/ frufruegaitinhasdaprincesa.blogs.sapo.pt /

 


publicado por modelkitoeiras às 08:20
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Quinta-feira, 4 de Outubro de 2007

O MUNDO ERA TODO DELE

 
As chaves entravam na fechadura da porta metálica
 
(era noite o puto já tinha jantado mas não arredava pé do corredor batendo pé firme aos protesto da mãe pelas horas adiantadas a que o pai chegava do serão)
 
mesmo sabendo que era o pai que aí vinha só acreditava mesmo que era ele quando o via sorridente com a mão escondida, primeiro era o beijinho da ordem dado nas alturas elevado pelo abraço, na cara a cheirar a repartição de finanças e depois regressado ao chão com mal disfarçada ansiedade aguardava pela prenda, o mundo desaparecia todo só aquela caixa, uma caixa colorida, parecia
 
(foram dezenas de caixas coloridas que indicava com cores berrantes o que lá vinha dentro; um carrinho da matchbox).
 
existir no universo do puto, os pais beijavam-se enternecidos pela alegria do puto, mas para ele já nada mais importava, um suspiro libertava a ansiedade contida, o dia estava finalmente composto.
 
O puto era eu numa localidade perdida junto ao mar atrás do pai a colocar as finanças de Salazar na ordem. Mal tinha idade para ter memória mas lembro-me bem das caixas que tinha que abrir com cuidado e que traziam nas abas umas bandeiras de países que eu desconhecia existirem, lá dentro vinha um carrinho em ferro, mal dizia pai e mãe mas já sabia dizer matchbox.
 
(lembro-me de uma caixa, a única que resistiu, uma com um camião azul de carga que trazia uma casa amarela com um telhado verde)
 
Talvez seja a minha memória infantil mais antiga relacionada com brinquedos. Não sei se era todos os dias, a mim parece-me que sim, o meu pai nessa altura era um puto acabado de sair de uma adolescência tardia e partilhava comigo um gosto contido por estas coisas, tinha que ser contido porque naquele tempo a infância não podia ser denunciada passava-se a adulto a partir do momento em que o pai era substituído pelo filho.
O puto era feliz, tinha os seus carrinhos diários,
 
(mesmo que fossem semanais para mim prefiro lembrar que eram todos os dias)
 
o Benfica ganhava tudo, não tinha ainda irmãos e o mundo era enorme e era todo, todo dele!
 
4/10/07
Gentilmente escrito por http://sonhadoresdealpendre.blogs.sapo.pt
publicado por modelkitoeiras às 13:22
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